Estudo comparativo da morfogênese foliar em seis cultivares de alface (<i>Lactuca sativa</i> L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Villalba Vazquez, Marcos Salvador
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20210919-110231/
Resumo: A alface é uma hortaliça muito apreciada e consumida quase exclusivamente na forma fresca, e as principais características de qual idade da folha, podem ser avaliadas através de um estudo morfogenético da mesma. Para estudar a morfogênese foliar dentro do seu ciclo vegetativo utilizando-se os cultivares, Brasil 202, Brasil 303, Boston Branca, Grand Rapids, Babá e Grandes Lagos, foi conduzido um experimento no Campo Experimental da Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz?, Piracicaba - São Paulo, na época de maio-agosto de 1985. Foi acompanhada semanalmente a evolução do desenvolvimento do número de folhas desde a emergência até o final do ciclo vegetativo, ocorrido aos 85 - 95 dias. A partir da segunda semana da emergência foram realizadas contagens semanais do número de folhas por planta, e desenhadas as figuras em câmara clara utilizando-se um Estereomicroscópio Wild M-7. Foi verificado que as plantas de alface produzem folhas quase na forma linear com a idade. A emissão de folhas foi de maneira geral para todos os cultivares, e foi relativamente lento no começo do ciclo, desde a emergência da plântula até 56 dias, com uma taxa de 2,3 folhas emitidas por semana durante as 8 semanas consecutivas nos diferentes cultivares estudados. Seguidamente com a análise realizada aos 85 dias, verificou-se um grande aumento na taxa de emissão com uma média variável de 7 a 11 folhas por semana, durante 4 semanas consecutivas, atingindo uma média variável de 43,6 a 59,2 folhas por planta. Na última observação feita aos 92 dias mostrou que os incrementos do número de folhas nos diferentes cultivares foram variáveis em relação a penúltima observação. Utilizando-se a câmara clara e através do fixador Nawaschin para conservação dos materiais vegetais obteve-se bons resultados no acompanhamento da emergência e crescimento das folhas, e, portanto, são recursos recomendáveis em estudos semelhantes.