Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Galati, Eunice Aparecida Bianchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-23052018-171652/
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Resumo: |
Considerando a divergência existente entre os taxonomistas, no que concerne à aceitação de Psychodopygus Mangabeira, 1941, como gênero ou em relação à composição do mesmo, pretende-se com este trabalho um reestudo desses aspectos. Assim, com base em caracteres morfológicos e de comportamento das formas aladas e principalmente das larvas, Psychodopygus é aceito como gênero. É formado por 96 espécies e 8 subespécies, as quais foram divididas em 6 subgêneros e dois grupos de espécies. Os primeiros são: Archamerimyia n. subgên., Nyssomyia Barretto, 1962, Psathyromyia Barretto, 1962, Psychodopygus Mangabeira, 1941, Trichophoromyia Barretto, 1962 e Viannamyia Mangabeira, 1941, e os dois últimos, grupo dreisbachi e grupo flaviscutellatus. São também apresentadas chaves de identificação para os subgêneros e grupos de espécies, baseadas em caracteres do 4º estágio larvário, de fêmeas e de machos. Quanto aos aspectos biogeográficos, o gênero parece ocupar, quase que exclusivamente, as regiões denominadas umbrosas de baixas altitudes. Essas compreendem três grandes áreas, a transandina, a hileana amazônica e a atlântica. O sistema andino parece funcionar como barreira à dispersão das espécies entre as duas primeiras áreas, assim como a vegetação heliófila dos cerrados em relação às duas últimas. Com exceção de Trychophoromya, todos os demais subgêneros e grupos de espécies, se fazem representar nas três áreas. Cerca de 77,0% das espécies são exclusivas de uma ou de outra área. Aproximadamente 10,0% das espécies são de ampla distribuição, isto é, ocorrem simultaneamente nas três áreas. Comenta-se também os dados da distribuição geográfica, conhecida para cada um dos subgrupos. Os subgêneros Psychodopygus e Nyssomya e o grupo flaviscutellatus assumem maior importância epidemiológica. Os dois primeiros estão estreitamente associados à antropofilia e veiculação de parasitos do complexo Leishmania braziliensis. Já o terceiro, dotado de caráter bastante rodontofílico, é responsabilizado pela transmissão de leishmanioses, cuja etiologia atribui-se a subespécies do complexo Leishmania mexicana. Considerações sobre medidas de alcance sanitário são apresentadas. Finalmente, são ventiladas algumas hipóteses de possíveis afinidades entre os subgrupos, a partir de evidências de caracteres larvais e ecológicos. |