Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Soares, Josiane Sirqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-17062021-155558/
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Resumo: |
O rio Tietê (RT) é o mais importante rio do estado de São Paulo devido, principalmente, ao seu potencial hidroelétrico. Com extensão de 1.100 km, é considerado um dos rios mais poluídos do mundo, notadamente no trecho da Região Metropolitana de São Paulo. O presente estudo avaliou a concentração e a distribuição de metais tóxicos, elementos maiores e traço em amostras de perfis sedimentares, coletados em: Salesópolis (T1), Santana do Parnaíba (T2), Pirapora Bom Jesus (T3), entre Salto de Itu e Porto Feliz (T4), Tietê (T5) e entre Laras e Anhembi (T6). As análises quimicas foram feitas pelas técnicas de Análise por Ativação com Nêutrons Instrumental (INAA) e Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES). Foram calculados o fator de enriquecimento (FE) e o índice de geoacumulação (IGeo), para avaliação da presença de fontes de poluição, utilizando-se os valores de referência do NASC e os valores de concentração da ultima fatia dos perfis, como valores basais. As concentrações dos metais Cd, Cr, Cu, Ni, Pb, Zn e do As, foram comparadas aos valores orientadores TEL e PEL, para avaliação da qualidade de sedimentos. A partir dos resultados, concluiu-se que: perfil T1, Salesólopolis, parece estar livre de poluição por contribuição antrópica; T2, Santana do Parnaíba, valores de concentração muito inferiores àqueles encontrados em trabalhos realizados na região; T3, reservatório Rasgão, apresentou as maiores concentrações para os metais tóxicos, As e outros elementos, confirmando os resultados da literatura. Isso se deve a forte influência urbana da capital paulista, com despejos de efluentes domésticos e industriais no RT; T4, Médio Tietê, houve melhora da qualidade dos sedimentos, com classificação entre boa e regular, para os metais tóxicos e ruins para o Zn; T5, Tietê, classificação da qualidade dos sedimentos entre boa e regular para todos os metais; T6, Anhembi, sedimentos classificados como de péssima qualidade para Cr, Ni e Zn. Em geral, verificou-se poluição de séria a moderada para os metais tóxicos e para outros elementos, ao longo da bacia do rio Tietê, com maior preocupação para Zn e Cr, derivados de efluentes domésticos, agrícolas e industriais. |