Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ana Carolina Nociti Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-17072019-100118/
|
Resumo: |
A eficácia do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) está diretamente relacionada à adesão da paciente, enquanto a adesão também está relacionada à obtenção de bons resultados, estabelecendo-se um ciclo que poderia ser influenciado pelo componente educativo direcionado as necessidades da paciente realizado inicialmente nos programas de reabilitação. Trata-se de um estudo qualitativo com objetivo de descrever a perspectiva de mulheres sobre um programa educativo voltado ao assoalho pélvico (AP) feminino e o impacto deste em suas vidas; contextualizar especificidades das atividades educativas vivenciadas pelas participantes; descrever a perspectiva das mulheres sobre a aquisição de novos hábitos de vida a curto (1 semana), médio (3 meses) e longo prazo (5-16 meses) e; descrever as barreiras e facilitadores para participar da atividade educativa e utilizar as orientações recebidas. Foram acompanhados oito grupos educativos durante um período de um ano. Foram realizados três momentos de entrevistas semiestruturadas uma semana, três meses e de cinco a 16 meses após a participação no grupo educativo. As entrevistas foram realizadas com 19, 14 e nove mulheres respectivamente. Foi realizada análise temática dos dados qualitativos. Os temas emergentes da análise foram: (1) Conhecimento desenvolvido com e/ou prévio ao grupo educativo; (2) Sobre o grupo educativo...; (3) Mudança em hábitos de vida após a participação no grupo educativo; (4) Relacionamento com sintomas de disfunções do AP; (5) Representação social e; (6) Busca e adesão ao tratamento para disfunções do AP. O grupo educativo informativo voltado ao AP feminino apresenta estrutura bem definida e adequada sob a perspectiva das mulheres. As mulheres pareceram ter uma boa aceitação da atividade para gerar modificação em hábitos de vida a curto e médio prazo, entretanto a adesão é reduzida a longo prazo. Foram identificados várias barreiras e facilitadores para aderir as orientações do grupo educativo. Os facilitadores mais frequentes foram as informações discutidas no grupo educativo; o desejo das mulheres em melhorar; a o uso de lembretes como a cartilha com o TMAP e; associar o TMAP à atividades de vida diária. Já as principais barreiras foram não lembrar de realizar o TMAP; não entender como realizar o exercício; não reconhecer que tem disfunções do AP; a função da mulher como cuidadora e; carga horária de trabalho |