Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vilaça, Anali Póvoas Orico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-17122018-171253/
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Resumo: |
A presente dissertação teve como objetivo fazer a interface da prática e das técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com a Psico-Oncologia, no que tange ao entendimento do modelo cognitivo e como este interfere positiva ou negativamente no enfrentamento do câncer. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com metodologia de estudo de caso, com duas participantes, sendo uma com câncer de colo de útero e a outra com câncer de mama. A pesquisa qualitativa foi organizada em 14 encontros: no primeiro, foram medidas as variáveis distress, ansiedade e depressão, por meio dos instrumentos Termômetro do Distress e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; os 12 encontros seguintes foram realizados no formato de sessões de psicoterapia, baseados na Terapia Psicológica Adjuvante, em que os conflitos, a necessidade de adaptação a uma nova realidade e o enfrentamento do diagnóstico e do tratamento do câncer foram abordadas por meio das técnicas da TCC; por fim, o último e 14º encontro teve como objetivo o fechamento das sessões e a avaliação das variáveis medidas ao início. Os resultados apontaram que as duas participantes apresentaram melhora das variáveis medidas, tendo resultados mais significativos, em ambos os casos, nas variáveis ansiedade e distress. Por meio do entendimento do modelo cognitivo e da ressignificação de crenças e pensamentos automáticos, as duas participantes tiveram melhora na capacidade de aceitação da nova condição, bem como na aceitação e enfrentamento dos limites impostos pelos sintomas da doença e pelos efeitos colaterais do tratamento, além de reestruturar alguns pontos de grande importância em sua vida pessoal, familiar e de saúde, tendo ganhos consideráveis, a despeito do adoecimento oncológico. Ademais, a pesquisa demonstrou a necessidade de um olhar individualizado para cada paciente e suas crenças estabelecidas em diferentes momentos, em diversas situações e como sua percepção acerca do câncer pode ser instrumentalizada positivamente para ajudar no enfrentamento do adoecimento e em sua qualidade de vida e de relacionamentos |