Avaliação da variação estequiométrica e do uso de agentes de cura aminicos no amarelecimento de verniz incolor epoxídico a base de água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Mauro Sergio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-18092024-081652/
Resumo: Sistemas epoxídicos de dois componentes, resina mais reticulante, também conhecidos como catalisadores ou agentes de cura, são amplamente utilizados nos segmentos de revestimentos protetivos para substratos metálicos devido às suas características singulares, como adesão a variada gama de substratos, boa resistência química e mecânica além de boa resistência contra a corrosão. Outra característica dos sistemas epoxídicos convencionais é a baixa resistência a exposição a luz UV e consequente processo degradativo, que faz com que a película do revestimento tenha algum grau de perda de brilho e também de alteração de cor, especialmente coloração amarelada. Nesse trabalho a resistência a radiação UV de revestimentos epoxídicos base água foi avaliada utilizando-se uma dispersão de resina epoxídica combinada com variadas tecnologias de agentes de cura base amínicas para determinar se alguma dessas tecnologias isoladas, ou combinadas entre si, poderiam de alguma forma aumentar a resistência aos efeitos de alteração de cor e perda de brilho nesses revestimentos. As amostras foram avaliadas por FTIR, propriedades térmicas e morfologia microscópica. Os resultados indicaram que agentes de cura com maiores valores aminicos apresentaram graus de degradação maiores (aumento em torno de 3% no delta b) na avaliação do grau de amarelecimento e delta E (avaliação de variação de cor global) entre 5% e 20%. Todas as amostras apresentaram variação de brilho entre 40 e 70 G.U. (unidades de brilho). FTIR e Tg indicaram a degradação da resina nos Experimentos 5 ao 10 em virtude da fotólise polimérica e o surgimento de grupos cromóforos, como confirmado por imagens microscópicas.