Efeito do treinamento físico moderado em ratos com doença renal crônica agudizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Brandi, Beatriz de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-25022021-110559/
Resumo: Introdução: A doença renal crônica (DRC) acomete mais de 130 mil brasileiros. Os insultos nefrotóxicos, tais como o uso de contraste, podem agudizar DRC e contribuir para sua progressão, aumentando as chances de o paciente necessitar de terapia renal substitutiva. A prática de treinamento físico demonstrou diversos benefícios no sistema imunológico e cardiovascular. Objetivos: Avaliar o efeito do treinamento físico na DRC agudizada (DRCa) pelo contraste iodado (CI). Métodos: Ratos da raça Wistar, machos, pesando de 250 a 330g divididos em seis grupos: SHAM: animais controle da DRC; SHAM+Exercício: animais SHAM submetidos ao treinamento aeróbico moderado; DRC: animais nefrectomizados (5/6 da massa renal); DRCa: animais DRC que receberam CI; DRC+exercício: animais DRC submetidos ao treinamento aeróbico moderado; DRCa+exercício: animais DRCa submetidos ao treinamento aeróbico moderado. Foram avaliados parâmetros de função renal, clearance de inulina e hemodinâmica renal (fluxo sanguíneo renal-FSR e resistência vascular renal- RVR; perfil oxidativo (peróxidos urinários, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico- TBARs, óxido nítrico e tióis no tecido renal) e análise histológica renal. Resultados: Animais DRC tratados com contraste, DRCa, apresentaram redução do clearance de inulina, diminuição do FSR, aumento da RVR e da excreção de metabólitos oxidativos na comparação com DRC. O estudo demonstrou que o treinamento físico no grupo DRCa+E contribuiu para melhora na função renal, na hemodinâmica renal, com redução de RVR, aumento do FSR e incremento dos parâmetros de oxidação, e na histologia renal, apresentando moderada dilatação tubular e redução do infiltrado tubulointersticial em comparação ao DRCa. Conclusão: O treinamento físico confirmou-se como terapia não farmacológica na redução da vulnerabilidade do DRC à agudização pelo contraste por melhora da função renal, da hemodinâmica renal, do estresse oxidativo e da histologia renal.