Respostas do milho RR2/LL à aplicação de glyphosate e associações de herbicidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Albrecht, Alfredo Junior Paiola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-01082016-181207/
Resumo: Faz-se necessária a continuidade no processo de geração de informações provenientes da pesquisa dirigida, buscando-se caracterizar a situação atual do uso de glyphosate e outros herbicidas aplicados em pós-emergência, na cultura do milho Roundup Ready 2 (RR2) e Liberty Link (LL), isso por meio da obtenção de informações que possam fomentar o posicionamento mais seguro destas tecnologias. Sem dúvida, esse assunto exige novas pesquisas, visando proporcionar condições que favoreçam o uso sustentável desta ferramenta que vêm apresentando grande potencial de utilização pelos produtores brasileiros, propiciando benefícios relacionados ao controle de plantas daninhas. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação das respostas do milho RR2, submetido à aplicação de manejos, formulações e doses do herbicida glyphosate e, também, as repostas do milho RR2/LL à aplicação de diferentes associações de herbicidas. Para isso, foram conduzidos experimentos testando dois manejos, duas formulações e cinco doses de glyphosate (fatorial triplo 2x2x5), em milho de primeira safra (verão) e segunda safra (safrinha), durante uma sequência de dois anos agrícolas (2012/13 e 2013/14), totalizando quatro experimentos com 20 tratamentos cada, que foram realizados na estação experimental da C.Vale - Cooperativa Agroindustrial (Palotina- PR). Além destes, conduziu-se um experimento complementar, com os mesmos tratamentos, numa propriedade agrícola em Marechal Cândido Rondon-PR, na primeira safra de 2012/13. Também foram realizados dois experimentos distintos com oito tratamentos cada, utilizando glyphosate, amônio-glufosinato e herbicidas aplicados normalmente no milho convencional (atrazine e nicosulfuron), estes foram conduzidos na primeira safra de 2012/13 e repetidos na primeira safra de 2013/14, ambos em uma propriedade agrícola em Marechal Cândido Rondon-PR. Para o aprimoramento dos dados, foram conduzidos mais seis experimentos em casa de vegetação (três em Piracicaba-SP e três em Palotina-PR), com os mesmos tratamentos dos experimentos realizados em campo, com o propósito de alcançar informações adicionais que permitissem melhor entendimento do comportamento da cultura após ser submetida à aplicação dos tratamentos. Foram analisadas diversas variáveis relacionadas ao desempenho agronômico da cultura (aferições de alturas, diâmetro de colmo, índices de clorofila, massa fresca e seca de parte aérea, massa seca da raiz, produtividade e massa de 100 grãos) e relacionadas a qualidade dos grãos produzidos (teste de germinação, teor de proteínas, teores de macro e micronutrientes). A partir dos resultados alcançados, demonstrou-se que mesmo variando a formulação ou manejo utilizado, altas doses de glyphosate podem ser prejudiciais ao desenvolvimento do milho RR2, e também que nicosulfuron e algumas associações triplas de herbicidas podem trazer danos ao milho apresentando tecnologias transgênicas que conferem tolerância a herbicidas.