Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Burciaga, Luz Verónica Berumen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-29042005-120018/
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Resumo: |
Este estudo buscou apreender as experiências de famílias com crianças menores de seis anos de idade com asma, com vistas ao cuidado integral à saúde. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, tendo como referência a atenção primária à saúde. Foram realizadas entrevistas não estruturadas no domicilio de nove famílias da cidade de Chihuahua, Chihuahua México. Os dados empíricos foram organizados ao redor dos seguintes temas: experiências cotidianas familiares, partilhando experiências e xperiências com os serviços de atenção à saúde. As famílias das crianças com asma aprendem formas de cuidar da criança. Nessa trajetória, elas desenvolvem um conhecimento acerca da enfermidade e de cuidados preventivos nas crises asmáticas, identificam os fatores desencadeantes, o início da crise e a utilização de medicamentos. O conhecimento das experiências com a doença, seja passadas com outros filhos e com o início da enfermidade, ou presentes, oferece autoconfiança no cuidado. Além disso, elas procuram conhecimentos para ter mais elementos para o cuidado da criança, obtendo-os de fontes técnicas, como profissionais de saúde, livros, folhetos, televisão, e não técnicas, como familiares, amigos e outras famílias com crianças com asma. Assim, elas desenvolvem uma sabedoria prática para o cuidado familiar. As famílias utilizam os serviços de saúde, que, organizados para dar atenção a problemas agudos de saúde, possibilitam pouco espaço para expressão de dúvidas, preocupações e outros sentimentos em relação ao problema do filho. Na visão das famílias, o acesso ao especialista tem sido difícil, a atenção nos serviços de urgências pediátricas não tem desencadeado o seguimento da criança e de seu problema, e não há consenso quanto ao tratamento. A interação entre profissionais de saúde, famílias e crianças com asma desenvolve-se em curtos períodos de tempo, na consulta ambulatorial ou nos serviços de urgência, prevalecendo uma relação prescritiva por parte dos profissionais. As famílias das crianças com asma desenvolvem competência no gerenciamento da enfermidade que os rofissionais precisam levar em conta nos atendimentos, estabelecendo relações entre sujeitos, em que a sabedoria prática e a sabedoria técnico-científica possam ser combinadas em favor da promoção da saúde da criança e da família. |