Monócitos como indicadores de atividade inflamatória e oxidativa em idosos em déficit cognitivo e com doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Giavarotti, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-26082016-150838/
Resumo: A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e de início tardio, que compromete principalmente as areas da cognição, julgamento e estabilidade emocional. Esta doença se caracteriza por dois tipos de lesões cerebrais características: emaranhados neurofibrilares e placas senis. Os emaranhados neurofibrilares são compostos por uma proteína do citoesqueleto (proteína tau) hiperfosforilada e agregada. As placas senis são formadas por agregados da proteína β-amilóide. A doença de Alzheimer é resultado dainteração de vários fatores ainda incompletamente elucidados; não obstante, o estresse oxidativo e os processos inflamatórios ocupam posição de destaque dentre esses fatores. Neste trabalho, avaliamos as atividades das enzimas eritrocitárias superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, assim como o conteúdo plasmático de glutationa total, vitamina C, α-tocoferol, β-caroteno, licopeno e coenzima Q10. A esses parâmetros antioxidantes foram contrapostas medidas de oxidação de lipídios e proteínas plasmáticas. Adicionalmente, efetuamos a avaliação das expressões monocitárias de HLADR e CD-11b, e das citocinas IL-6, IL-1α e TNF-α. Nossos resultados mostram que os pacientes de doença de Alzheimer possuem níveis circulantes de atocoferol inferiores aos pacientes controles, e possuem monócitos que apresentam maior expressão basal de HLA-DR e maior produção de IL-1α quando estimulados por LPS. Esses resultados fortalecem a hipótese inflamatória na doença de Alzheimer, de acordo com trabalhos recentes que apontam bons resultados com o a-tocoferol na sua prevenção e tratamento.