Letramento e alfabetização: resgate do papel do professor no ato de aprender e ensinar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Miranda, Ana Paula Araújo Dini de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04072012-132325/
Resumo: Trata-se de pesquisa exploratória realizada com um grupo de dezesseis professoras: oito da escola pública e oito da particular que atuam no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos. Exercem a profissão docente no Estado de São Paulo nos munícipios de Osasco, Taboão da Serra e capital. Participaram da pesquisa, respondendo a um questionário com setenta e nove perguntas, organizado em três categorias de análise. O objetivo é investigar as representações dos professores sobre os aspectos que facilitam a escolarização da linguagem escrita nos primeiros anos de vida escolar, especialmente no 1º ano do atual Ensino Fundamental, de modo a discutir em que medida a escolarização favorece ou não o processo de aquisição da modalidade escrita, considerando o letramento e alfabetização como práticas simultâneas. A investigação desvelará as concepções das professoras do 1º ano do Ensino Fundamental, buscando compreender como elas se configuram na prática de sala de aula. Concepções que dizem respeito à criança que aprende, de que modo ela é vista, que espaço ela ocupa aos olhos da professora e, ainda, como as professoras contemplam os momentos de brincadeira em suas salas, o que priorizam na escolha das atividades destinadas ao 1º ano: o letramento, alfabetização ou os dois. Discutir sobre o que tem representado para as professoras as transformações ocorridas após a implementação do Ensino Fundamental de nove anos. Temos como princípio que a linguagem oral estabelecida, desde o início, de maneira afetiva, envolvente, espontânea e mediada pela família é concebida em contexto e necessidade de interação e que, portanto, se estabelece de modo dialógico. Enquanto que a modalidade escrita da língua, quando transformada em práticas pedagógicas, em geral, perde seu significado de objeto social a ser compartilhado de modo dialógico e contínuo. Como referencial teórico norteador recorreu-se a Vygotsky, Bakhtin, 9 Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Peter Moss, Ana Luiza Smolka, Semeghini-Siqueira, Magda Soares dentre outros autores.