Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Leite, Cícero Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-191627/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi estudar aspectos de dispersão e mobilidade dos principais cicadelídeos transmissores de Xylella fastidiosa às plantas cítricas. Estudou-se a dispersão de Acrogonia sp., Dilobopterus costalimai e Oncometopia facialis, a distribuição vertical ao longo do dia, os órgãos vegetais de permanência desses insetos, o local e horário de pouso, bem como a ação do vento sobre o deslocamento de O. facialis. Para se estudar a dispersão das cigarrinhas distribuíram-se em um pomar, armadilhas em círculos concêntricos equidistantes entre si de 7,5 m. Liberou-se cigarrinhas marcadas e anotou-se os dados de posição em 7 dias de avaliação. O. facialis e Acrogonia sp. dispersaram-se 37,5m e D. costalimai permaneceu sendo capturada por apenas 3 dias e dispersou-se 22,5m. A fim de estudar a distribuição vertical das cigarrinhas, soltaram-se 8 casais de cada uma das espécies citadas dentro de uma gaiola que envolvia toda uma planta cítrica. Foram feitas várias avaliações da posição dos insetos na planta ao longo do dia. Este experimento foi repetido 8 vezes. Notou-se um movimento horizontal de Acrogonia sp. e D. costalimai em função da mudança microclimática diária. A maioria desses insetos se distribuíram nos dois terços superiores da planta O. facialis se distribui melhor por toda a copa da árvore, inclusive, com insetos na parte inferior da copa. Avaliou-se o local e horário de pouso dos cicadelídeos de um pomar através de três métodos: com uso de cartões adesivos amarelo-ouro, amarelo limão e com aplicação de película colante e transparente sobre as folhas. As três espécies estudadas preferiram pousar nos terços superior e médio da planta em todos os horários avaliados. Não se observou maior número de pousos em quaisquer dos faces cardeais da planta em todos os horários de avaliação. Com um turboatomizador, aplicaram-se ventos de diferentes velocidades a grupos de O. facialis acomodados em planta cítrica situada numa extremidade de uma gaiola, a qual possui, na outra extremidade uma fonte de iluminação e outra planta cítrica. Em 15 minutos, 50% das cigarrinhas foram, espontaneamente, para a outra extremidade da gaiola, e com a aplicação de vento foi necessário aplicar uma velocidade de12 m/s, para retirar a mesma quantidade de insetos, o que sugere que o vento faz as cigarrinhas se fixarem mais às plantas. Foi necessário um vento de 20 Km/h para se retirar todas as cigarrinhas de uma planta o que indica que esses insetos dispersam-se através do seu próprio vôo ativo e não aproveitam as correntes de vento para se dispersar em um pomar. |