Regulagens de aspersores e seus efeitos sobre a uniformidade de aplicação de água e produtividade das culturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Coelho, Rubens Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191218-104601/
Resumo: O presente trabalho, diz respeito à um estudo realizado em laboratório, com aspersores rotativos do tipo impacto, com o objetivo de quantificar a influência da pressão de operação, da velocidade de rotação e do período de oscilação do defletor-martelo na uniformidade de distribuição de água e na produção das culturas, assim como, prover informações básicas para o aprimoramento de modelos matemáticos de trajetória balística, no no que diz respeito à energia e ao volume de água desviado pelo defletor-martelo do jato de água proveniente do aspersor. Nos ensaios de distribuição espacial das lâminas de água, combinaram-se três pressões (20, 30 e 40 mca) com cinco tempos de rotação do aspersor (7, 15, 30, 60 e 90 segundos) e quatro níveis de tensão da mola do defletor-martelo (0, 1, 4 e 8). Com os resultados obtidos de Coeficientes de Uniformidade de Christiansen e queda da produção das culturas para sete espaçamentos entre aspersores (6 x 12, 12 x 12, 12 x 15, 12 x 18, 18 x 18, 18 x 24 e 12 x 24 m) efetuou-se uma análise multifatorial de variância pelo método do intervalo de confiança à 95% de probabilidade. Observou-se que os maiores tempos de rotação do aspersor apresentaram melhores coeficientes de uniformidade nos espaçamentos limites recomendados pelo fabricante, e que o nível 4 de tensão é o limite máximo de deflexão da mola acoplada ao defletor-martelo, sem que ocorra interferência prejudicial à distribuição espacial da água. Dependendo do período de oscilação do defletor-martelo, do diâmetro do bocal e da pressão de serviço, pode-se ter uma variação entre 4 e 40% do volume de água desviado do jato de água do aspersor pela ação do defletor-martelo, e uma redução de 23 a 55% da energia disponível ao movimento balístico do volume de água interceptado.