Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriano Dantas da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-17102017-133918/
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Resumo: |
Com o objetivo de analisar a rentabilidade econômica da produção de mudas de alface produzidas em bandejas com diferentes volumes de substrato e formato de célula, foram realizados levantamentos de custos de um produtor de mudas localizado no estado de São Paulo, nas safras de verão e de inverno. Para avaliar os custos de produção para cada safra de cultivo, foi usado a metodologia adotada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), onde se calcula o Custo Total de produção pela soma entre o Custo Anual de Recuperação do Patrimônio (CARP) e o Custo Operacional (CO). O CARP é uma metodologia que considera o fator depreciação e custo de oportunidade do capital imobilizado para aquisição dos bens envolvidos, e o CO envolve todos os custos operacionais da atividade (viveiro de produção de mudas). O custo total de produção por área (m2), custo total de produção por muda e custo total de produção por bandeja foram superiores na safra de inverno em relação à safra de verão. Para o custo de produção por muda, os valores obtidos seguiram a seguinte ordem (R$): 84 células > 105 células > 128 células achatada alta > 128 células achatada baixa > 128 células cônicas > 200 células cônicas. Já para o custo de produção por bandeja, a ordem foi a seguinte: 84 células > 105 células > 128 células achatada alta > 128 células achatada baixa > 200 células cônicas > 128 células cônicas. Para o lucro da atividade, a ordem dos lucros foi (R$): 128 células achatada alta > 128 células achatada baixa > 84 células > 105 células > 200 células cônicas > 128 células cônicas. Além da rentabilidade econômica, dois experimentos foram conduzidos no viveiro especializado na produção de mudas, durante os períodos de 25 de dezembro de 2015 a 3 de fevereiro de 2016 e 26 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016. Os períodos de cultivo foram de 28 e 40 dias para o primeiro ciclo (mudas convencionais e \"mudões\", respectivamente) e de 31 dias para todas as bandejas, no segundo ciclo. Os experimentos (primeiro e segundo ciclo) foram instalados em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por 6 diferentes tipos de bandejas para produção de mudas (128 células com formato cônico,128 células achatada baixa, 128 células achatada alta, 84 células, 105 células e 200 células com formato cônico). As mudas convencionais são destinadas para a produção hidropônica com uso de berçário, e os \"mudões\" para sistemas de cultivo hidropônico sem uso de berçário. As características agronômicas avaliadas foram massas frescas e secas das partes aéreas e das raízes, área foliar, comprimento total, área superficial, diâmetro médio, volume total e número total de raízes. Para mudões, que são destinados ao cultivo hidropônico sem a utilização da fase de berçário, as bandejas de 105 células resultaram em mudas com crescimento similar àquelas produzidas em bandejas de 84 células. Através desses resultados é possível recomendar as bandejas de 105 células por possibilitarem maior rendimento por área ao produtor de mudas. As mudas produzidas em bandejas de 84 e 105 células foram mais desenvolvidas, em geral, no primeiro ciclo do que no segundo ciclo. Para mudas convencionais, de maneira geral, as bandejas de 200 células cônicas resultaram em menor desenvolvimento das plântulas comparadas às bandejas de 128 células cônicas, achatadas baixas e achatadas altas. As bandejas de 200 células cônicas resultaram em maior massa fresca da parte aérea, área foliar, comprimento total das raízes e número total de raízes no segundo ciclo em relação ao primeiro, devido ao período de cultivo ter sido superior no segundo ciclo (31 dias após a semeadura). |