Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sakai, Christiano Makoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-22022024-170123/
|
Resumo: |
Introdução: o câncer colorretal (CCR) representa, entre os tumores do trato digestório, a principal causa de morbimortalidade nos países ocidentais. Foram diagnosticados 1,9 milhão de casos no mundo em 2020, sendo o terceiro mais frequente em homens e segundo mais frequente em mulheres. No Brasil, foram estimados cerca de 45.630 novos casos de CCR por ano entre 2020 e 2022, constituindo-se também no terceiro mais frequente. A colonoscopia configura-se como exame padrão para o diagnóstico do CCR porquanto ela possibilita localizar e biopsiar lesões, assim como detectar neoplasias sincrônicas e ressecar pólipos. Mais recentemente a colonoscopia virtual (CTC), assim como a cápsula de cólon PillCam COLON 2 (Medtronic, Mineápolis, NM, EUA), foram propostas como alternativas. Entretanto, estudos utilizando os três métodos são raros. O objetivo do presente protocolo foi uma investigação comparativa tipo cruzada (head to head) em pacientes no seguimento pós-operatório de resseção curativa por adenocarcinoma de cólon e reto. Métodos: trata-se de estudo clínico intervencionista de comparação direta (head-to-head), prospectivo sincrônico cruzado com três braços sequenciais, cada caso se comportando como controle de si mesmo. Os pacientes foram recrutados de modo consecutivo e todos os exames do mesmo paciente foram conduzidos em sequência no mesmo dia. O desfecho primário foi a taxa de detecção total de pólipos, e os secundários foram diagnósticos de pólipos de acordo com o tamanho ( 6 mm) e localização, e ocorrência de eventos adversos. Resultados: um total de 21 pacientes foram incluídos no estudo e submetidos aos três procedimentos. Não ocorreram acidentes ou eventos adversos, e não foram encontradas lesões metacrônicas nem sinais de recidiva local. A colonoscopia virtual identificou em dois casos, cujos pacientes apresentavam antígeno carcinoembrionário (CEA) elevado, sinais de metástase a distância. A colonoscopia ótica registrou em média um pólipo > 6 mm e dois pólipos < 6 mm por paciente. A colonoscopia virtual somente visualizou um pólipo > 6 mm por paciente e lesões menores não foram consideradas e a cápsula detectou um de cada tamanho em média por paciente. Contudo não se confirmaram diferenças na análise estatística, exceto na colonoscopia ótica no tocante ao total de pólipos detectados, em comparação à colonoscopia virtual. Conclusões: a colonoscopia ótica confirmou-se superior unicamente em relação à colonoscopia virtual, não havendo significância para a cápsula endoscópica; todos os procedimentos foram factíveis, seguros e bem tolerados; salvo diferenças pontuais as três técnicas de seguimento se confirmaram adequadas, devendo sua seleção fundamentar-se na disponibilidade, nas contraindicações, assim como na preferência do paciente |