Influência do tamanho de grão, teor de silício e frequência de excitação nas perdas anômalas do aço GNO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Adriano Alex de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-19092014-102156/
Resumo: Este trabalho discute o efeito do tamanho de grão, frequência de excitação e resistividade elétrica nas perdas magnéticas, destacando-se a perda anômala. Também é proposto um método de sobreposição de histereses onde é revelada a região de ocorrência da perda anômala durante o ciclo de magnetização e desmagnetização, e posteriormente a curva de histerese da perda anômala é construída. Para tal, três ligas de aço de grão não orientado, com teor de silício de 2,05%, 2,45%, 3,3%, foram tratadas termicamente para aumento do tamanho de grão por crescimento. Cada liga foi tratada sobre a mesma sequência de temperatura, em recozimento contínuo. Os tamanhos de grão das amostras foram medidos pelo método de interceptos. A caracterização das propriedades magnéticas foi realizada por meio do quadro de Epstein. As amostras, no total de 21 conjuntos, foram ensaiadas em regime de frequência de 50, 60, 100, 150 e 200 Hz e regime quase estático (5mHz), ambos a 1 e 1,5 T. Possibilitando desta forma, a construção da histerese da perda histerética e total. Por meio dos resultados da perda total, histerética e parasita, a perda anômala pode ser calculada. Os resultados mostraram o comportamento da perda anômala (Pa) em função do tamanho de grão (l) do tipo Pa ∝ l0,34 e em frequência (f) a relação de Pa ∝ f1,65. A respeito do comportamento da perda anômala em função da resistividade elétrica (ρ), os resultados encontrados são inconclusivos. Constatou-se empiricamente que, o tamanho de grão ótimo é função da frequência e da indução. A partir de tratamento matemático, a histerese da perda parasita mais histerética, foi construída e sobreposta à histerese da perda total. Os espaços vazios entre as curvas corresponder à perda anômala. É visto que a perda anômala ocorre em três regiões distintas da curva de histerese. Tais regiões podem supostamente ser associadas à fenômenos de dissipação de energia como; movimento de parede de domínio, nucleação de domínios e aniquilação de domínio. Como as histereses da perda total, histerética e parasita possuem a mesma indução, a histerese da perda anômala pode ser construída. O campo associado à perda anômala foi obtido como resultado da soma entre campo histerético mais parasita menos o campo magnético da perda total.