Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cantelli, Elvis William Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-26072024-103317/
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Resumo: |
A formação e estrutura da Via Láctea tem um papel fundamental na nossa compreensão do universo e da sua evolução, e graças à missão espacial Gaia e aos surveys espectroscópicos como APOGEE e GALAH, vivemos um momento excepcional de abundância e qualidade de dados, permitindo-nos rastrear os blocos de construção do disco Galáctico e suas relações. Nesse sentido, propomos aqui a exploração de um grande conjunto de dados a uma moda \"top-down\", elaborando um mapa de similaridade do volume Galáctico local a fim de segregar e caracterizar seus principais componentes, buscando pistas sobre suas relações. Usando o algoritmo t-SNE no estudo de propriedades químicas, orbitais e cinemáticas das estrelas, foram produzidos mapas de similaridade (manifolds) para dissecar sua rica estrutura, encontrando componentes conhecidos e isolando-os para analisar seu comportamento e subestruturas. O disco fino pode ser claramente separado do disco espesso, dinamicamente quente, mostrando também uma zona de transição distinta e intrigante com pistas sobre as consequências da fusão com Gaia-Sausage-Enceladus (GSE). Moving groups e características ressonantes também aparecem com destaque nos mapas, dividindo o disco em porções interna e externa como consequência da presença da barra Galáctica, e mostrando grupos excêntricos como Hercules. O halo dinâmico aparece como um extremo relacionado à porção aquecida do disco espesso, mostrando subestruturas que podem ser identificadas como as já conhecidas GSE, Sequoia e Splash. Aglomerados abertos e globulares também aparecem no seu contexto químico/evolutivo, onde NGC 6121 apresenta um comportamento muito distinto. São apresentadas ideias sobre a ligação entre a barra e os braços espirais, detalhes da estratégia desenvolvida, uma visão geral das diferentes populações segregadas e suas relações, bem como uma discussão e interpretação especulativa dos nossos resultados no cenário de evolução Galáctica. |