Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Villari, Thiago Faiad Name |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-02092024-164825/
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Resumo: |
Introdução: O exame ultrassom Doppler colorido (UDC) é um método diagnóstico confiável para doenças arteriais obstrutivas periféricas (DAOP), com elevada acurácia para a detecção de estenoses 50%. Utiliza-se da relação da velocidade de pico sistólica (VPS) na lesão estenótica pela VPS pré-lesão (RVPS) como seu parâmetro mais acurado. No entanto, não há consenso em seu uso para a subestratificação das lesões entre 50% e 99%. Objetivo: Identificar parâmetros ultrassonográficos úteis para a subestratificação das estenoses arteriais entre 50% e 99% no segmento femoropoplíteo. Método: Estudo transversal de coleta de dados tanto prospectivo quanto retrospectivo em dois centros médicos. Realizado UDC em 69 pacientes com 70 lesões estenóticas de membros inferiores e comparados os parâmetros hemodinâmicos e morfológicos com os resultados dos métodos padrão-ouro (angiotomografia e angiografia por subtração digital). Os médicos que realizaram o UDC eram cegos para os métodos padrão-ouro. Método estatístico: testes elementares de sensibilidade, especificidade e valores preditivos, teste não paramétrico de correlação de Spearman, curva ROC e coeficiente de concordância de Kappa. Resultados: A avaliação morfológica da placa, a RVPS, a aceleração e o tempo de aceleração apresentaram boa correlação com os métodos padrão-ouro (R>0,59 para todos). A avaliação morfológica apresentou sensibilidade de 96,5% e especificidade de 84,6% para estenoses 50% e de 94,3% e 80% para estenoses 70%, respectivamente. A aceleração <0,75 m/s2 demonstrou sensibilidade de 96,5% e especificidade de 84,6% para estenoses 50% e sensibilidade e especificidade de 80% para estenoses 70%. Para a RVPS 2,0, foram encontradas sensibilidade e especificidade de 92,2% e 92,3% para estenoses 50%, respectivamente, e RVPS 2,6, sensibilidade de 79,3% e especificidade de 74,9% para estenoses 70%. Quanto ao tempo de aceleração >100 ms, obtiveram-se sensibilidade de 89,4% e especificidade 84,6% para estenoses 50%. Para estenoses 70%, o tempo de aceleração >150 ms teve sensibilidade de 62,8% e especificidade de 85%. A morfologia da estenose apresentou maiores acurácias, 94,3% e 87,1%, para estenoses 50% e 70%, respectivamente. E com o tempo de aceleração >150 ms para estenoses 70%, obteve-se menor acurácia: 74,3%. Conclusão: Os quatro parâmetros avaliados apresentam boa correlação com os métodos padrão-ouro e demonstram sua utilidade na estratificação de estenoses arteriais femoropoplíteas. A morfologia da estenose apresenta maior sensibilidade e especificidade para ambas as estenoses (50% e 70%), seguida pela aceleração pós-estenótica e pela RVPS |