Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Batista, Camila Lemos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-16052017-131256/
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Resumo: |
O número de indivíduos obesos quase dobrou desde 1980. Sendo assim, a obesidade torna-se uma ameaça para o equilíbrio físico, mental e social destes indivíduos. Entre os tratamentos psicológicos, destaca-se a Terapia Cognitivo Comportamental, na qual explica que o sistema de crenças de um indivíduo interfere no desenvolvimento de seus sentimentos e comportamentos e, quando distorcido, pode causar tendências disfuncionais de raciocínio. Adaptar instrumentos a fim de aprofundar os estudos em relação ao comportamento alimentar de indivíduos obesos, pode levar a promover ações para promoção de saúde destes. A Dieting Beliefs Scale, composta por 16 afirmações, divididas entre lócus de controle interno (fator 1), lócus que estão além do controle, (fator 2) e lócus externo (fator 3), avalia a relação entre peso e comportamento na dieta. O objetivo deste estudo é adaptar esta escala em adultos para a amostra não clínica (alunos e funcionários da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP) de ambos os sexos e aplicar a versão adaptada para amostra clínica (pacientes da clínica de Nutrição da UNAERP). A análise dos dados da adaptação foi realizada com 197 sujeitos da amostra não clínica e foram realizadas a tradução, análise das evidências de validade (Análise Fatorial Exploratória - AFE - e Análise Fatorial Confirmatória - AFC) e precisão ou fidedignidade (alpha de Cronbach e teste-reteste). A aplicação da escala adaptada foi realizada na amostra clínica (n=114). Em relação aos resultados da tradução, a amostra não clínica não apresentou dúvidas em relação à versão traduzida. Sendo assim, esta foi aplicada em 197 sujeitos desta amostra. Já em relação aos resultados das evidências de validade a AFE constatou que os itens 2, 9, 10, 11 e 15 apresentaram uma carga fatorial alta para o fator 1; os itens 5, 6 e 7 apresentaram alta carga fatorial para o fator 2 e os itens 8, 12 e 13, para o fator 3. Foram excluídos os itens 1, 3, 4 e 16 por terem apresentado carga fatorial abaixo de 0,40. Na AFC, o modelo re-especificado da escala original apresentou ajuste razoável. Os resultados da Precisão ou fidedignidade foi realizada por meio do Alpha de Cronbach (0,404), classificado como moderado e do Teste-reteste (n=96), onde se observou que o fator 1 possui maior índice de correlação (0,620), comparados com os fatores 2 (0,499) e 3 (0,381). Os resultados da aplicação da escala na amostra clínica mostram que há evidências da não relação estatisticamente significativa entre o IMC e os fatores da Escala de Crenças sobre Dieta. Esta amostra pode ter compreensão da importância dos fatores internos em um processo de perda de peso. Assim, as análises estatísticas demonstraram qualidades psicométricas razoáveis. Recomenda-se a utilização deste instrumento para pesquisas a fim de compreender as crenças dos indivíduos em processo de perda de peso e o fator que pode estar interferindo em seu comportamento |