Medidas elétricas no policarbonato durolon e o metododa temperatura oscilante.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Jorge, Alfredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54132/tde-21072009-174821/
Resumo: Nesta tese procuramos caracterizar o Policarbonato Bisfenol-A, Durolon&#174 sob o ponto de vista elétrico, separando a reação dipolar e os processos de condução. Apesar de preparadas de forma análoga, as amostras (&#8773 30&#956m de espessura) mostraram comportamento pouco reprodutível, principalmente da componente condutiva. Várias anomalias foram detectadas embora não estudadas em detalhe pela pobre reprodutibilidade já mencionada. Além das técnicas usuais de polarização e despolarização isotérmicas, despolarização termoestimulada e de polarização termoestimulada, empregou-se pela primeira vez, em medidas desta natureza, a técnica de oscilação senoidal da temperatura, estando o campo elétrico aplicado. Media-se a corrente daí decorrente, procurando-se trabalhar sempre com uma mesma amostra. Na região de 50&#176C a 70&#176C, diferenças de fase superiores a 90&#176 foram encontradas (o sinal de corrente atrasado em relação ao de temperatura). Uma análise simples destes resultados indica que, neste caso, tanto a condutividade como a suscetibilidade diminuem com o crescimento da temperatura (dX/dT&#8773 -1x10-3/&#176C). Medidas de polarização termoestimulada, também, mostram uma inversão da corrente em relação ao campo aplicado desde cerca da temperatura ambiente ate &#8773 90&#176C. Um estudo sistemático da condução a 120&#176C indica que portadores são emitidos do eletródio, e que o trânsito dos mesmos é rápido (menor do que o tempo em que a polarização se estabelece, &#8773 2 min). Tensões e correntes espontâneas foram detectadas mesmo em amostras providas de eletródios de mesmo metal (uma correlação com a ordem empregada na metalização foi suspeitada, seguindo observação anteriormente feita pelo Prof. B. Gross). Algumas medidas com eletródios Al-Al, Al-Au e Au-Au foram feitas. Finalmente, sugestões para trabalhos futuros são feitas.