Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sarmento, Pedro Henrique Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20092010-084031/
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Resumo: |
Na atualidade dois fatores condicionam os rumos da área energética brasileira e mundial, o primeiro e mais importante é a incerteza da oferta de petróleo e derivados, juntamente com comportamento dos preços destes produtos. O segundo são as preocupações ambientais crescentes. Viabilizou-se, assim, a busca por diferentes alternativas de fonte energética, Entre estas se destacam o etanol e o biodiesel. O objetivo deste trabalho é examinar a economicidade da indústria de biodiesel no Estado do Mato Grosso, confrontando os principais tipos de plantas de produção. Assim, são comparadas duas plantas de produção de biodiesel, a primeira (Usina 1) com toda infra-estrutura para recepção, armazenagem, esmagamento da matéria prima selecionada e produção do bicombustível. A segunda (Usina 2) sem a etapa de esmagamento, ou seja, apenas com a infra-estrutura para recebimento do óleo e produção de biodiesel. Para tal conduz-se a análise sob dois pontos de vista: (a) privado em que se examina a rentabilidade do projeto sob as condições econômicas e financeiras em vigor (incluindo possíveis subsídios creditícios e fiscais); (b) social em que os insumos e produtos são avaliados pelos seus custos de oportunidade. A viabilidade da produção de biodiesel no sudeste do Mato Grosso, a partir de óleo de soja, foi encontrada somente na usina do tipo 1, aquela que possui a etapa de esmagamento e extração do óleo inserida no processo produtivo. A usina tipo 2, sem a etapa de esmagamento, não apresentou viabilidade econômica no presente estudo. Na usina 1 o preço da soja é a principal variável para a rentabilidade do projeto. Para a usina 2 essa variável é o preço do biodiesel mas seguida de perto pelo preço do óleo de soja. O rendimento do farelo de soja também é destacado na usina 1 devido ao seu forte impacto nos indicadores de viabilidade econômica. Do ponto de vista social ambos projetos são inviáveis, porem o subsidio necessário para a usina 1 é maior do que para usina 2. |