Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Hidaka, Lucilene Mizue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-02082023-181017/
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo compreender quais as formas de educar e de cuidar pela costura, para mulheres no ato comunitário. O campo de estudo é um projeto social localizado em Paraisópolis, na cidade de São Paulo, que ensina a costura para as mulheres em situação de vulnerabilidade social. A estratégia do projeto consiste em gerar renda com a produção e venda de roupas e acessórios feitos com upcycling de resíduos têxteis pós-consumo. Observe-se, então, que esta pesquisa considerou as narrativas das mulheres como agentes históricos junto à reprodução social e às questões relacionadas ao cuidado cotidiano para a sustentabilidade, especificamente com a prática do reaproveitamento de resíduos têxteis pós-consumo. Com o apoio da pesquisa bibliográfica e documental, e da interseccionalidade de gênero, raça e classe como lentes de análise, foi possível verificar como, ao longo da história, o patriarcado construiu os papéis sociais das diversas formas de ser mulher, conduzindo-as para a costura e trabalhos manuais têxteis, por serem atividades que podem ser realizadas concomitantemente ao trabalho doméstico e ao cuidado com os filhos e familiares. Finalmente, o trabalho de campo permitiu a problematização das dinâmicas presentes nas entrelinhas e entrelaçamentos do educar, do cuidar e do costurar entre mulheres. Trabalhos estes, que de certa maneira, permitem autonomia financeira, formação de redes de apoio e maior presença com os filhos, mas que precisam ser reconhecidos simbólica e economicamente pela sociedade. |