Saúde e condições de vida dos imigrantes guineenses em Portugal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Pereira, Izete Soares da Silva Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-25032020-132744/
Resumo: Objetivo. Conhecer as condições de vida e de saúde da população imigrante guineense que vive em Portugal, a partir de variáveis socios demográficas e culturais, identificando o processo migratório e as infra-estruturas. Métodos. O estudo realizado foi do tipo \"survey\" tendo sido entrevistadas 139 pessoas, através de formulário. Resultados. A população estudada é, constituída, em sua maioria, por homens, adultos, maiores de 18, e menores de 4 7 anos residentes em Portugal há mais de 15 anos. Procedem dos setores urbanos da Guiné-Bissau, possuem baixo nível de escolaridade, dominam pouco a língua portuguesa e desenvolvem atividades não especializadas. As causas da emigração devem-se a problemas sócio-econômicos e políticos. Desconhecem a legislação para a entrada e permanência de estrangeiros em Portugal. A ajuda de familiares é essencial em todas as fases do percurso migratório. Acreditam que a vida no país de acolhimento é melhor do que na Guiné-Bissau. Pretendem retomar, tão logo reúnam condições. A saúde é entendida, pela maioria como ausência de doença, sendo poucas as ações em função da prevenção e promoção da saúde. Conclusões. Os problemas de saúde estão relacionados com os estilos de vida. As dimensões holísticas da saúde, não são contempladas. A participação comunitária é quase inexistente. Atribuem às instâncias superiores a resolução dos seus problemas. As preocupações remetem para formas de sobrevivência. O mito do retomo leva a população a encarar a permanência em Portugal como etapa transitória.