Reconstrução tridimensional para objetos de herança virtual.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Miranda, Hardy José Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3141/tde-12122018-084757/
Resumo: Em um primeiro momento as novas tecnologias podem impulsionar acentuadamente a interação com um elemento, o que pode levar à um aprendizado significativo, mas esse impulso reduz assim que a interação se torna comum ou até mesmo repetitiva. Quando essa nova tecnologia se torna natural para o usuário ela deixa de ser uma novidade e se torna uma ferramenta. O uso de Imagens Geradas por Computador (IGC) experienciaram exatamente isso, décadas atrás, mas estão constantemente sendo iteradas de acordo com suas necessidades de reavaliação frequentes. Com o desenvolvimento das IGC as imagens tridimensionais deixaram de ser um formato excessivamente complicado, ao passo que hardwares e conceitos foram adentrando objetos do dia-a-dia como smartphones, webcams, câmeras, aplicativos de geração de malhas 3D, etc. O seu uso com objetivos museológicos se tornou evidente no campo da herança cultural para arquivamento e comunicação. Sendo assim, para verificar a viabilidade para uma solução fácil e de baixo custo visando novos usuários, diferentes tipos de métodos não-destrutivos de reconstrução baseadas na superfície foram analisados. Para isso, identificou-se a qualidade do resultado de precisão da malha, a rastreabilidade e a compatibilidade dos mesmos. Com esse objetivo, foi proposto um método com um conjunto de métricas que podem ser aplicadas para determinar a usabilidade de um objeto reconstruído com um fim específico. Quatro artefatos arqueológicos foram escaneados usando métodos de vídeo fotogrametria e vídeo de profundidade, a serem comparados com substitutos escaneados a laser. Depois de analisar os escaneamentos dos mesmos objetos com esses diferentes métodos, concluiu-se que a fotogrametria é capaz de gerar com rapidez um modelo altamente detalhado, mas com várias distorções. A profundidade de câmera gerou superfícies mais suaves e maior incidência de erros. Em última análise, cada método apresentado demonstra múltiplas possibilidades para materialização, dependendo do objetivo, resolução e de quão detalhado o objeto deve ser para ser corretamente compreendido.