Curvas de referência dos parâmetros ósseos obtidos por tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) em mulheres saudáveis de 20 a 85 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alvarenga, Jackeline Couto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-11092015-161411/
Resumo: INTRODUÇÃO: O osso é um tecido dinâmico e a formação e reabsorção óssea são processos contínuos que promovem alterações durante toda a vida do organismo. O objetivo deste estudo transversal é estabelecer valores normais relacionadas com a idade, peso e altura, obtidos pela tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) quanto à densidade mineral óssea volumétrica, microarquitetura, porosidade cortical e resistência óssea estimada por análise de elemento finito no rádio distal e na tíbia de uma população miscigenada de mulheres com idade entre 20 a 85 anos. MÉTODOS: Curvas de referências da densidade volumétrica (total, trabecular e cortical), estrutura óssea, porosidade cortical e parâmetros de elementos finitos no rádio distal e na tíbia foram calculados em 450 mulheres saudáveis, incluindo mais de 50 indivíduos para cada década. Modelos de regressão linear foram desenvolvidos para prever os valores das curvas normais medidos de acordo com a idade, peso e altura. RESULTADOS: Todos os parâmetros de densidade e estrutura mostraram curvas lineares decrescentes com o envelhecimento em ambos sítios periféricos, exceto para a densidade cortical (Ct.BMD) e espessura cortical (Ct.Th) na tíbia, que apresentaram um padrão de declínio diferente na curva. O parâmetro porosidade cortical (Ct.Po) manteve um platô nas primeiras décadas de vida, seguida de um aumento da porosidade nas décadas seguintes, enquanto que o diâmetro dos poros da cortical (Ct.Po.Dm) mostrou uma curva linear crescente em ambas as regiões analisadas. Os parâmetros de resistência óssea apresentaram curvas lineares, com exceção da rigidez (S) e carga máxima estimada (F.ult) no rádio distal e estresse cortical (C.VM) na tíbia, que apresentavam diferentes curvas de declínio. Foram encontradas correlações significativas da rigidez com todos os parâmetros analisados (p < 0,001), exceto com o parâmetro diâmetro dos poros da cortical (Ct.Po.Dm) na tíbia. CONCLUSÕES: Este trabalho estabeleceu um conjunto de dados de referência para os parâmetros obtidos por HR-pQCT, com base em uma população normal miscigenada, que serão úteis para a interpretação dos dados clínicos de pacientes na prática clínica e em futuros estudos