Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bento, Charlyana de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-23112023-141733/
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Resumo: |
O uso intenso de agrotóxicos para aumentar a produtividade agrícola em todo o mundo enfrenta diversos problemas que incluem a saúde humana, além de grandes impactos ambientais e sociais. Para minimizar os efeitos nocivos, principalmente ambientais, uma estratégia interessante como recurso alternativo para auxiliar ou substituir o uso de agrotóxicos seria o estudo de metabólitos secundários de plantas como as pertencentes ao gênero Machaerium. Os estudos químicos descritos na literatura e biológicos indicam o potencial dos extratos deste gênero como fonte de controle natural de pragas, incluindo metabólitos com ação fitotóxica. Este trabalho tem como objetivo estudar quimicamente e analisar o potencial fitotóxico de extratos hidroetanólicos das folhas e galhos de Machaerium acutifolium. Os resultados obtidos em experimentos de Cromatografia Líquida de Ultra Alta Performance/Ionização por Electrospray Tandem Espectrometria de Massa permitem identificar putativamente vinte e sete metabólitos secundários nas folhas e dezenove nos extratos de galhos de M. acutifolium. Os extratos foram submetidos aos ensaios de fitotoxicidade contra sementes de Bidens pilosa e Urochloa decumbens. Ambos os extratos mostraram um efeito de inibição semelhante na concentração de 0,8 mg. mL-1 no comprimento da raiz de B. pilosa. O extrato de folhas apresentou a mesma inibição para comprimento de hipocótilo e comprimento de raiz nas concentrações de 0,4 e 0,8 mg. mL-1 para U. decumbens. Essa ação observada possivelmente está associada ao efeito dos flavonoides e saponinas no extrato das folhas. Para o ensaio com Danio rario os extratos não apresentaram toxicidade ou alteração no comportamento. Os resultados obtidos indicam o potencial do extrato das folhas no desenvolvimento de um herbicida natural. |