Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinton, Mariângela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-07042021-235410/
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Resumo: |
Atualmente, em meio à Transformação Digital, a inovação é uma questão de sobrevivência para todas as organizações, mesmo para as não tecnológicas, pois devem desenvolver produtos e serviços digitais para atender às demandas deste novo mercado. Para que elas possam se manter competitivas, lançando produtos e serviços inovadores no menor time-to-market, é imprescindível que adotem modelos ágeis de gestão de projetos de desenvolvimento de software. Organizações consolidadas, que utilizam modelos de gestão de projetos tradicionais, enfrentam o grande desafio de realizar a transição para o modelo ágil, o que envolve a transformação não apenas dos seus processos, mas também da sua cultura. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo principal elaborar um conjunto de recomendações que poderão ser adotadas pelas organizações para facilitar a transição do modelo tradicional para o ágil na gestão de projetos de desenvolvimento de software. Para tanto, foi realizada uma Pesquisa Qualitativa Exploratória utilizando-se fontes secundárias, por meio da Revisão Sistemática da Literatura (RSL), a fim de identificar os principais desafios a serem enfrentados pelas organizações, assim como as recomendações propostas. Para efeito de análise, os desafios e recomendações foram categorizados em: Processos, Pessoas, Gestão e Organização. Posteriormente, para a coleta de dados, foram utilizadas fontes primárias, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com dez funcionários de oito organizações nacionais e multinacionais de diversos segmentos, como Tecnologia da Informação, Financeiro e outros, que já tivessem participado do processo de transição para o modelo ágil. Tais dados foram então compilados, para que se pudesse identificar, dentre as práticas recomendadas pela literatura, quais delas estavam sendo aplicadas pelas organizações em questão e quais delas facilitam o processo de transição. A análise comparativa permitiu concluir que a transição para o modelo ágil causa grande impacto nas pessoas e, por esta razão, as principais práticas a serem adotadas estão relacionadas à necessidade de reduzir a resistência das equipes, tanto no nível operacional quanto no executivo, devido às mudanças de papéis e de responsabilidades; aos novos valores ágeis de colaboração; e à tomada de decisão descentralizada. Constatou-se também que, antes de iniciar a transição, é importante que a organização tenha claramente definido qual o nível de maturidade ágil que almeja, adaptado ao seu contexto e à sua cultura, e que obtenha o apoio dos seus executivos. É necessário, inclusive, que a transição seja uma iniciativa da organização como um todo e não apenas de algumas de suas áreas |