Avaliação ergonômica do membro superior esquerdo de operadores de trem metropolitano: uma investigação de sobrecargas no sistema osteomuscular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Melo, Wilson Viana de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-03072008-094322/
Resumo: A Biomecânica Ocupacional procura aprimorar as condições de trabalho objetivando prevenir e reduzir as lesões, aumentar o desempenho dos operários reduzindo sobrecargas. Pesquisas nesta área indicam que não apenas a manipulação de materiais pesados, mas também posturas pouco naturais e movimentos súbitos e inesperados provocam lesões no sistema osteomuscular que afetam principalmente o pescoço, membros superiores e região lombar. Alguns profissionais apresentam alto risco ao aparecimento desses distúrbios envolvendo principalmente os membros superiores e região lombar, particularmente os digitadores, operadores de caixa de supermercados, dentistas, motoristas profissionais e operadores de trens metropolitanos. Este estudo teve como objetivo estimar a carga mecânica e a atividade muscular no membro superior esquerdo de maquinistas condutores de trens metropolitanos durante o trabalho. Especificamente, o estudo procurou estimar a carga mecânica sobre a articulação do ombro, avaliar a atividade muscular dos músculos tríceps e flexores do punho e verificar a ocorrência de fadiga muscular durante a realização da tarefa, para isto foram investigados o fator de risco relacionado a enfermidades dos membros superiores, o torque sobre a articulação do ombro e a freqüência mediana do sinal eletromiográfico. O método RULA indicou para atividade estudada um escore final quatro, que sugere mais investigações e mudanças podem ser requeridas, pois a postura adotada gera desconforto. O torque calculado sobre a articulação do ombro é aplicado por cerca da metade da jornada de trabalho e apresentou valor médio de -4,1 Nm com o manete na posição 0. A instauração de fadiga sobre os músculos Tríceps Braquial e flexores do punho não foi observada. Estudos futuros são recomendados para desenvolvimento de cabinas de trens metropolitanos com layout ergonômico e posicionamento de instrumentos que possibilite uma postura mais adequada dos operadores