Remoção de microcistina-LR no tratamento de águas de abastecimento por processos de oxidação química e adsorção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fernandes, Adilson Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-04042023-160413/
Resumo: A contaminação dos mananciais de abastecimento, especialmente em regiões com condições inadequadas de saneamento e suprimento de águas, tem como principal consequência para ecossistemas aquáticos a ocorrência de acelerados processos de eutrofização. A principal preocupação com o aumento da ocorrência de florações de cianobactérias é a capacidade desses microrganismos produzirem e liberarem para o meio líquido toxinas (cianotoxinas) que podem afetar a saúde humana. A principal via de intoxicação é pelo consumo oral da água sem um tratamento adequado para remoção dessas toxinas. Neste trabalho foram enfocados os processos de oxidação química e adsorção, associados ao tratamento convencional, para a remoção de microcistina-LR (MYC-LR) no tratamento de águas de abastecimento. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que tanto o permanganato de potássio (na forma de pré-oxidante), quanto o cloro (na forma de pré, inter ou pós-oxidante), quando utilizados de forma adequada, podem oxidar com eficiência MYC-LR em sistemas de tratamento convencionais. A adsorção de MYC-LR requereu elevadas doses de carvão ativado em pó (CAP), configurando a necessidade de condução de ensaios cinéticos específicos para seleção de CAP para esta finalidade.