"Do artístico ao jornalístico: vida e morte de um Suplemento - Suplemento literário de O Estado de S. Paulo (1956 a 1974)"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Lorenzotti, Elizabeth de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27142/tde-30032004-123234/
Resumo: O Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, idealizado por Antonio Candido de Mello e Souza e dirigido durante dez anos por Décio de Almeida Prado (1956-1966) viria a ser considerado o modelo de todos os cadernos culturais que o sucederam. Uma publicação independente e autônoma, não-jornalística, mas artística e literária inserida em um jornal, é um desafio ao entendimento do processo histórico do jornalismo brasileiro. Desde 1966 e até o fim, em 1974, a publicação foi editada por Nilo Scalzo. Ingerências conjunturais – o golpe militar de 64 e a ditadura --; profissionais (rivalidades entre críticos e jornalistas da redação), mas especialmente as transformações tecnológicas, a partir dos anos 70, que começaram a revolucionar a forma de se fazer jornal, contribuíram para a morte do Suplemento. Depois, vieram o Suplemento Cultural, o Cultura e o Caderno 2. Os novos tempos, velozes e imersos no consumo de massas, não comportam uma publicação não-jornalística, apensa a um jornal, com a tradição da crítica reflexiva e formativa.