Comportamento de porfirinas 2-N-piridil alquiladas na interface líquido-ar: aplicação em catálise usando filmes Langmuir-Blodgett

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Abatti, Denise
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59136/tde-21022024-122347/
Resumo: As propriedades físicas e químicas das porfirinas e metaloporfirinas estão refletidas nas suas funções biológicas. Estas moléculas encontram-se altamente organizadas nos sistemas biológicos dos quais fazem parte; sendo este o fator responsável pela utilização da técnica de Langmuir-Blodgett como forma de mimetizar a organização e interpretar o mecanismo de ação dessas moléculas; mesmo que para isto utilizem-se substâncias sintéticas. Uma porfirina sintética orto-substituida (tetradecil-(2-piridil)) nas formas metalada e não metalada, foram analisadas na forma de filmes LB. O filme da porfirina base livre apresentou melhor espalhamento e estabilidade quando misturado com ácido palmítico na proporção de 1:4. Esta estabilidade é confirmada pela ausência de histerese nas isotermas π vs. A. O filme da ferroporfirina apresentou um histerese mesmo quando misturado com o ácido (1:4). Utilizando o complexo de zinco desta porfirina foi possível avaliar o efeito do tipo de metal coordenado no centro do anel, bem como o efeito da mudança de pH da subfase. Espectros de absorção no UV-Vis. e fluorescência desses filmes não apresentam características que assinalem a presença de agregados, o que concorda com a ideia de se obter filmes monoméricos. Em um estudo preliminar o filme LB misto da ferroporfirina, estabilizado com poli(álcool vinílico), foi usado como catalisador na reação de hidroxilação de cicloexano. A catálise foi monitorada através de cromatografia gasosa pela redução do iodosobenzeno.