Levantamento florístico, análise de endemismos e do estado de conservação da flora de afloramentos rochosos no Planalto de Diamantina-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lima, Lucas Borges de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-06112024-165342/
Resumo: Dentre as fitofisionomias que compõem o Cerrado, os campos rupestres destacam-se pela sua riqueza de espécies e pelo alto grau de endemismos. Essa fitofisionomia ocorre a partir de 900m de altitude e ocupa principalmente a Cadeia do Espinhaço, que se estende entre Minas Gerais e Bahia. Os afloramentos rochosos são formações comuns nos campos rupestres e, devido a características geomorfológicas, abrigam uma flora diversificada. Historicamente, os campos rupestres sofrem com ameaças antropogênicas, dentre elas, a mineração, que causa severos impactos ambientais. Em Minas Gerais, o setor minerário possui um papel importante para a economia, de forma que cerca de 18% dos campos rupestres estão sob influência de impactos da mineração, com a porção meridional do Espinhaço sendo especialmente ameaçada por esta atividade econômica. O Licenciamento Ambiental na região tem se mostrado pouco eficaz devido a lacunas no conhecimento sobre a vegetação. Dessa forma, este estudo consiste em um levantamento florístico, bem como na avaliação de endemismos e do grau de risco de extinção de espécies na região do Planalto de Diamantina, na porção meridional da Cadeia do Espinhaço.