Estudo das alterações histopatológicas e ultraestruturais do intestino delgado de frangos infectados experimentalmente com Eimeria spp. e Clostridium perfringens para desenvolvimento de enterite necrótica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribas, Cristiano Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-20092021-120910/
Resumo: A enterite necrótica é uma enfermidade causada por Clostridium perfringens (C. perfringens). Infecções por Eimeria spp. pode agravar o quadro clínico desta doença, pois provocam lesões na mucosa intestinal proporcionando um ambiente mais favorável para o crescimento de C. perfringens. Demonstrar as alterações no intestino delgado provocadas por C. perfringens, Eimeria spp. ou a associação desses patógenos para a reprodução experimental da enterite necrótica em frangos foram os objetivos deste estudo. Um total de 48 animais foram utilizados, sendo divididos em 4 grupos com 12 animais em cada: Grupo Controle (T1); Grupo infectado por Eimeria spp.(T2); Grupo infectado por C. perfringens (T3) e Grupo infectado com Eimeria spp. e C. perfringens (T4). A infecção com Eimeria spp. foi realizada aos 14 dias de idade para os grupos T2 e T4 e com C. perfringens aos 19 dias de idade para os grupos T3 e T4. Foram realizadas coletas semanais de fragmentos do terço médio de duodeno, jejuno e íleo aos 22, 28, 35 e 42 dias de vida para análises histopatológicas e de microscopia eletrônica de varredura. Os grupos infectados apresentaram alterações nas vilosidades, principalmente em seus ápices. A presença de muco, danos ao epitélio de revestimento, acúmulo de detritos celulares, fusão de vilosidades e presença de edema foram os achados comuns aos grupos infectados. O grupo T4, com coinfecção de patógenos, apresentou alterações mais severas, precoces e duradouras quando comparadas a infecções com apenas Eimeria spp. ou C. perfringens.