Detecção e quantificação de patógenos periodontais em fumantes e não fumantes com periodontite crônica pela PCR em tempo real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Guglielmetti, Mariana Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-28032014-162134/
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi comparar fumantes e não fumantes com periodontite crônica com relação a presença e quantidade de patógenos periodontais, através da reação em cadeia da polimerase em tempo real. Quarenta fumantes e quarenta não fumantes, pareados por idade, sexo e profundidade clínica de sondagem dos sítios de coleta microbiológica, foram incluídos no estudo. Foi realizado exame periodontal completo, e coletado um pool de biofilme subgengival dos sítios mais profundos de cada quadrante, em cada sujeito de pesquisa. Para confirmar os dados sobre tabagismo, os sujeitos foram submetidos à avaliação das concentrações de monóxido de carbono expirado, através de um monoxímetro. A presença e quantificação de Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia e Treponema denticola foi determinada pela reação em cadeia da polimerase em tempo real. Fumantes apresentaram maior média de profundidade clínica de sondagem (p = 0,001) e nível clinico de inserção (p = 0,006), e menos sítios com sangramento à sondagem (p = 0,001) do que os não fumantes. Foi observada associação entre fumo e presença de A. actinomycetemcomitans (p < 0,001). Contagens médias de A. actinomycetemcomitans (p < 0,001), P. gingivalis (p = 0,042) e T. forsythia (p < 0,001) foram significantemente maiores nos fumantes. Os resultados permitiram concluir que o fumo altera a composição da microbiota subgengival em indivíduos com periodontite crônica, com diferenças na presença e quantidade dos patógenos periodontais investigados.