Bolhas e política monetária: evidências para a economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Leister, Mauricio Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-26032012-200622/
Resumo: Este trabalho tem como tema os dilemas dos bancos centrais na condução da política monetária quando se vêem diante de bolhas de ativos mobiliários ou imobiliários. Primeiramente será apresentado o conceito teórico de bolha de acordo a tradição da hipótese dos mercados eficientes, por um lado, e segundo as visões que admitem alguma manifestação de irracionalidade/imperfeição no comportamento dos agentes participantes dos mercados financeiros (Keynes, Minsky e Finanças Comportamentais), por outro lado. Em seguida busca-se compreender o comportamento dos principais agentes econômicos no ambiente de finanças desregulamentadas, que surgiu a partir da década de 1970, bem como as vantagens e desvantagens de se adotar uma política monetária passiva diante das bolhas (como prefere a visão neoclássica convencional) ou pró-ativa (como defende a visão alternativa). Por fim, analisam-se como os agentes econômicos brasileiros se comportam nesse contexto, o potencial de geração de bolhas na economia doméstica e quais as dificuldades adicionais do Banco Central do Brasil, em relação às economias centrais, no manejo da política monetária em ambiente de bolhas de ativos.