Uma contribuição ao desenvolvimento da educação em finanças pessoais no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Saito, André Taue
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-28012008-141149/
Resumo: Um dos desafios atuais é promover a capacitação financeira dos indivíduos, de forma a torná-los aptos a tomar suas decisões com maior fundamentação e segurança, possibilitando uma postura pró-ativa na gestão de suas Finanças Pessoais. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Japão, as ações de Educação em Finanças Pessoais estão em estágio mais avançado do que em países do Leste Europeu e da América Latina, inclusive o Brasil. Ainda que algumas unidades de ensino no país, isoladamente, estejam implementando em suas grades curriculares a Educação em Finanças Pessoais, há a necessidade de se promover a sua inclusão nos currículos brasileiros, sendo esta demanda coerente com os interesses sociais predominantes e relevante para o desenvolvimento econômico do país. Dessa forma, com base na pesquisa bibliográfica e documental e na experiência de profissionais da área de educação que estão conduzindo a inserção da Educação em Finanças Pessoais nos currículos escolares, essa dissertação de caráter exploratório se propõe a responder aos seguintes problemas de pesquisa, de modo a subsidiar as políticas públicas de Educação em Finanças Pessoais: 1) Quais os fatores críticos para a implantação da Educação em Finanças Pessoais nas grades curriculares? 2) Quais estratégias podem fomentar a capacitação financeira dos indivíduos nos âmbitos escolares? Os resultados sugerem a necessidade de se considerar os seguintes aspectos: a) Inserção do assunto sem o foco nos interesses comerciais de agentes privados; b) Fortalecimento das instituições; c) Desenvolvimento de profissionais por meio de ações da esfera pública e privada; d) Melhoria da formação e valorização do corpo docente; e) Adequação das atividades pedagógicas às fases do ensino; e f) Introdução da Educação em Finanças Pessoais no Ensino Básico em três fases que permitirão abordá-lo inicialmente, como tema transversal, e, finalmente, como disciplina.