Estudo sobre a distribuição do n no dimensionamento de amostras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Braga Junior, Rubens Leite do Canto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20210918-202855/
Resumo: Os procedimentos utilizados na obtenção de dimensionamentos de amostras se baseiam, regra geral, em levantamentos anteriores ou nas informações contidas numa amostra inicial. Neste caso esta amostra gerará estimativas de parâmetros que serão usados na obtenção do melhor tamanho de amostra. Desta forma estas estimativas são variáveis aleatórias, pois trabalhou-se com amostras iniciais tomadas aleatoriamente da população. Os objetivos deste trabalho são os de estudar as distribuições de probabilidade da variável aleatória n (tamanho da amostra) para diversas técnicas de amostragem probabilística e com base nestas distribuições obter valores médios não aleatórios para n. Supondo sempre populações normais, as principais conclusões foram as seguintes: No caso da Amostragem Casual Simples a distribuição de probabilidade de n é dada por (descrita na dissertação): onde n<sub>o</sub> = tamanho da amostra inicial pré-fixada; c = constante fixada a partir da precisão desejada para o levantamento. Esta variável tem como valor médio e variância (descrita na dissertação). Para a Amostragem Estratificada (Partilha Proporcional) tem-se (descrita na dissertação): onde L = número de estratos e c tem o mesmo significado do caso anterior, com média e variância iguais a (descrita na dissertação). Os resultados obtidos na Amostragem Sistemática são idênticos aos da Amostragem Casual Simples, quando é possível admitir-se que os elementos da população se sucedem de forma aleatória. Na Amostragem por Conglomerados em estágio único obteve-se a seguinte distribuição de probabilidade (descrita na dissertação): onde n<sub>o</sub> = nº de unidades primárias da amostra inicial; o M = nº de unidades secundárias por unidade primária. O valor médio e a variância de n são dadas por (descrita na dissertação). Finalmente pode-se observar que em todas as técnicas apresentadas, o valor médio da variável tamanho de amostra é dado em função apenas da precisão adotada para o levantamento e portanto não é um valor aleatório.