Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Salerno, Mario Sergio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-20102014-105555/
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Resumo: |
Mudanças no panorama econômico, social e político têm apontado novos critérios de competitividade e padrões de produção, com ênfase para a produção integrada e flexível. Flexibilidade não é uma necessidade universal dos sistemas de produção, sendo derivada das estratégias de negócios e de produção (relação produto-processo-mercado). É um conceito multidimensional, envolvendo variáveis intra e extrafirma, sendo avaliada pelos critérios de tempo, custo, qualidade e inovação. Na produção integrada e flexível, são potenciados as variabilidades, imprevistos e incidentes inerentes à produção material, o que restringe o espaço de soluções técnico-organizacionais com alto teor de prescrição do trabalho: a pronta intervenção operatória humana é que garante o andamento da produção, mesmo nos sistemas mais automatizados. Apesar disso, as abordagens organizacionais correntes atêm-se basicamente à discussão de estrutura e comportamento, desconsiderando o papel das atividades operatórias não previstas e as restrições que os projetos técnico-organizacionais colocam a elas. Nesse sentido, é preciso incorporar instrumentos não prescritivos de análise do trabalho, posto que as necessidades de flexibilidade devem ser equacionadas e analisadas integradamente, envolvendo concepção, organização, gestão e trabalho real de operação dos sistemas de produção. |