Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Melissa Gaste |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-23032016-152758/
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Resumo: |
No Brasil, 90% dos 26 mil acidentes ofídicos são ocasionados pelo gênero Bothrops, sendo a espécie Bothrops atrox a predominante na região amazônica brasileira. A região de Santarém (PA) está relacionada com 92% dos acidentes ofídicos, dos quais 20% foram considerados graves. Essa alta incidência pode estar relacionada à diversidade dos cenários florísticos da região, possibilitando a existência de uma amplitude deste gênero. Através do uso da metodologia dos isótopos estáveis do carbono (13C) e do nitrogênio (15N), verificou-se se as variações dos hábitos e fontes alimentares existentes nos diferentes ambientes e usos de solo na Amazônia, neste caso, ambientes de floresta, savana e pastagem, influenciaram na composição isotópica dos tecidos coletados das B. atrox encontradas nestes ambientes. Para a captura das B. atrox e de suas presas em potencial, utilizou-se três métodos de coleta, como encontro ocasional, busca ativa e armadilhas de interceptação e queda (Pit fall traps). Após as capturas, essas serpentes foram mantidas no biotério da FIT e retiradas amostras de tecidos periodicamente. Os tecidos das B. atrox e suas fontes alimentares foram analisados isotopicamente por espectrometria de massas para ?13C e ?15N. As diferentes fontes alimentares das B. atrox, foram isotopicamente distintas nos três ambientes, assim como a incorporação em seus tecidos analisados. Para as B. atrox mantidas no biotério, assim como o alimento de biotério oferecido, obteve-se o turnover de alguns tecidos independentemente do ambiente em que foram coletadas inicialmente. Após algum tempo no biotério, esses animais passaram a ter o sinal isotópico da nova alimentação oferecida, sendo que em alguns tecidos, essa troca refletia rapidamente e em outros tecidos mais lentamente. Este estudo contribuiu para o conhecimento da ecologia da serpente e seu uso dos ambientes, ainda pouco relatados e para o entendimento de turnover em tecidos animais |