Modelo experimental de doença pulmonar intersticial fibrosante associado à terapia celular utilizando células mononucleares de medula óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cabral, Rosa Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-07042008-161855/
Resumo: Doenças pulmonares intersticiais fibrosantes são doenças que afetam homens, mulheres e crianças, tem prognóstico ruim e os pacientes possuem sobrevida estimada entre 3 e 5 anos após a confirmação diagnóstica, sobretudo os portadores de Fibrose pulmonar idiopática. Estudos recentes demonstram a capacidade das células-tronco em se diferenciar em diferentes linhagens celulares e tecidos, como já comprovado em órgãos como coração, fígado, trato gastrointestinal, sistema nervoso e pulmão. Os objetivos deste trabalho foram os de estabelecer a espécie suína como modelo experimental e utilizar a terapia celular experimentalmente como possibilidade de estudo para tratamento das doenças pulmonares intersticiais fibrosantes. Para estabelecer o modelo experimental e induzir a doença nos dois grupos de animais estudados (grupos tratado e controle) foi utilizado sulfato de bleomicina pela via intratraqueal em procedimento único. Após a instalação da doença, os animais dos grupos tratado e controle foram submetidos a tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR); um grupo tratado com terapia celular e após noventa dias os dois grupos reavaliados com TCAR antes da eutanásia, totalizando para os dois grupos, cento e oitenta dias de doença instalada. As análises tomográficas mostraram que o tempo para que a doença intersticial seja estabelecida ocorre até três meses após a infusão de bleomicina. As provas histológicas corroboram a viabilidade do modelo testado e as análises imunohistoquímicas sugerem a migração das células mononucleares de medula óssea para os pulmões, bem como a presença de populações celulares que indicam provável reestruturação do parênquima pulmonar.