Posicionamento de frutas brasileiras no exterior do ponto de vista do consumidor: um estudo comparativo da imagem de frutas estrangeiras no mercado holandês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Teixeira, Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-30042008-153323/
Resumo: Nos últimos anos a participação do Brasil no mercado externo vem avançando de forma constante, especialmente no competitivo setor de frutas frescas. Diante disso, entender como a imagem do produto importado é percebida pelo público-alvo no exterior é um dos pré-requisitos para que a oferta seja destacada entre os concorrentes. Assim, o objetivo do presente trabalho é estudar o posicionamento das frutas brasileiras, comparativamente à concorrência internacional, do ponto de vista do consumidor estrangeiro. Neste estudo exploratório foram aplicados questionários on-line em universidades da Holanda, principal país europeu importador de frutas frescas brasileiras, totalizando 112 respondentes. Os dados foram trabalhados com ferramentas estatísticas, destacando-se a análise de correspondência, que permitiu construir mapas perceptuais relacionando tipos de frutas frescas e atributos com quatro países de origem. A Costa Rica mostrou ser o concorrente direto do Brasil no segmento de frutas tropicais, enquanto que a África do Sul concorre com o Chile por maçãs e uvas. A banana, e atributos de primeiro impacto como aparência, sabor, nutrição e marca foram associados ao Brasil, sugerindo haver um posicionamento de atratividade. Contudo, outros atributos importantes, como preço e segurança relacionaram-se, respectivamente, com Costa Rica e África do Sul. Consumidores de mais idade aparentaram valorizar as responsabilidades ambiental e social, mostrando que elas podem ser trabalhadas pela fruticultura brasileira para aumentar a confiabilidade da oferta e sua participação de mercado no exterior.