Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Rodrigo Carlos Nahás de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-09112010-111132/
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito da aplicação subcutânea do cloridrato de papaverina no processo de reparação de feridas cirúrgicas abertas no dorso de ratos e avaliar pelos métodos histomorfológico, histomorfométrico e imunoistoquímico eventos biológicos do processo de reparação. Foram realizadas feridas dérmicas padronizadas com punch, 5mm de diâmetro e 2mm de profundidade, no dorso de ratos. Os animais foram divididos em dois grupos conforme o tratamento realizado: no grupo controle, 25 ratos foram tratados através da injeção de cloreto de sódio 0,9% e no grupo teste, 25 ratos foram tratados através da injeção da solução de cloridrato de papaverina a 50mg/mL de cloreto de sódio a 0,9%. Em ambos os grupos foi aplicado subcutâneo (por quadrante da ferida), 0,25mL da solução correspondente aos frascos do grupo teste ou grupo controle totalizando 1 mL da solução. Os 50 espécimes foram processados para as análises macro e microscópica. Para análise do cálculo do edema, foram utilizados 10 ratos (5 animais do grupo teste e 5 animais do grupo controle). Fragmentos de pele padronizados (3cm2) foram removidos da área da ferida e pesados no período de 6 horas. Para análise morfométrica do fechamento da ferida/formação de cicatriz, 10 ratos foram utilizados (5 animais do grupo teste e 5 do grupo controle). As feridas cirúrgicas padronizadas foram fotografadas nos períodos de 0h, 3,7,14 e 21 dias pós-cirúrgico e as imagens foram analisadas por software de morfometria (ImageLab2000®) quanto a área, perímetro e fator de forma. Pela técnica de coloração da hematoxilina e eosina, a análise histomorfológica (análise qualitativa descritiva) e histomorfométrica (análise quantitativa em relação à reepitelização, formação do tecido de granulação, edema, celularidade e matriz colagênica) foram realizadas nos períodos de 6h, 3,7,14 e 21 dias e analisadas sob microscopia de luz. Reações de imunoistoquímica com o anticorpo anti-actina de músculo liso foi realizada para identificação e contagem do número de miofibroblastos nos períodos de 3, 7, 14 e 21 dias. A partir do modelo experimental avaliado, comprovou-se a ação vasodilatadora da papaverina. Os fragmentos padronizados do grupo teste apresentaram maior peso em relação ao grupo controle (p= 0,047). As feridas do grupo teste mostraram um fechamento maior e menor formação de cicatriz quando comparado ao grupo controle no período de 21 dias. No grupo teste, uma maior quantidade de edema (p = 0,028) e uma menor quantidade de matriz colagênica (colágeno) (p = 0,028) foram encontradas no período de 6 horas. Houve maior reepitelização no grupo teste no período de 7 dias e menor formação de tecido de granulação nos períodos de 14 e 21 dias para o mesmo grupo. No grupo controle, um maior número de miofibroblastos foi encontrado quando comparado ao grupo teste nos períodos de 14 e 21 dias (p=0, 016). Dentro dos limites deste estudo, a aplicação subcutânea do cloridrato de papaverina parece acelerar o processo de reparação de feridas cirúrgicas abertas no dorso de ratos. Sua aplicação promove vasodilatação e um maior exsudato inflamatório no início do processo de reparação. Tal efeito parece estar relacionado com a maior velocidade de reparação observada macro e microscopicamente. |