Dosimetria em radiologia diagnóstica digital: Uso dos indicadores de exposição de sistemas digitais como estimadores de dose absorvida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Thiago Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-06112014-143320/
Resumo: Os sistemas de radiologia digital, entre eles os baseados em fósforos fotoestimuláveis (sistemas CR como sao conhecidos em radiologia), são cada vez mais comuns na pratica radiológica da cidade de Sao Paulo, seguindo uma tendência mundial. O uso desta tecnologia, que vem substituindo o conjunto tela-filme como sistema de detecção e produção de imagem, permite o uso de uma faixa dinâmica de detecção mais ampla e pode ser prejudicial ou benéfico do ponto de vista da dose absorvida pelo paciente, pois possibilita a obtenção de imagens para superexposições ou subexposições. Para avaliar o contraste obtido na imagem, e, ao mesmo tempo, obter uma estimativa da dose absorvida pelo paciente, todos os fabricantes de sistemas CR incluem no software de analise da imagem um indicador de exposição, que deve se relacionar com a dose absorvida pela placa de fosforo foto-estimulável (Image Plate IP). Estudos que relacionam a razão sinal ruído (SNR) e Dose de Entrada na Pele (DEP), avaliada com câmara de ionização e dosimetria TL, para radiografias de torax (frente e perfil) foram conduzidos empregando técnicas clinicas. Valores de dose (DEP e dose de saída) foram comparados com valores de níveis de cinza e de indicadores de exposição obtidos para as imagens com o CR Agfa CR30-X. Para isso foram utilizados dois simuladores: um simulador homogêneo, com paredes PMMA e preenchido com agua; e um simulador antropomórfico sem os membros superiores e inferiores (RANDO Phantom), no qual foi possível também medir doses internas com dosimetria TL, com irradiações realizadas em laboratório e em ambiente hospitalar. Os resultados mostraram uma relação logarítmica entre o indicador de exposição da Agfa (log of median of histogram - lgM) e a dose de saída do simulador, e uma relação logarítmica da DEP com a mediana dos níveis de cinza de uma regiao da imagem (SAL - Scan Average Level) para ambas as projeções. Também foi possível relacionar o lgM com a DEP, porem, tal relação e dependente da qualidade do feixe. Com o uso de filtros, verificamos que e possível diminuir a DEP mantendo a mesma qualidade da imagem. Neste trabalho foram obtidos valores de DEP na faixa de 0,0995(50) 1,657(51) mGy, e de doses internas entre 0,0074(18) e 0,90(13) mGy. Com isso concluímos que e possível relacionar os indicadores de exposição com a dose absorvida (DEP e dose de saída), e usar o CR como um avaliador de dose absorvida no paciente, quando a qualidade do feixe e conhecida.