Brasília, da utopia à distopia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Lobo, Maria da Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-02042025-101954/
Resumo: A tese \"Brasília, da utopia à distopia\" partiu do pressuposto de que a nova capital do Brasil, concebida e construída na segunda metade dos anos 50, foi o resultado de um contexto histórico e de urna mentalidade utópica que reuniu três projetos: o nacional desenvolvimentista, o da arquitetura e do urbanismo modernos e o construtivo. Ao longo dos capítulos, serão analisados alguns processos distópicos da cidade, isto é, de desconstrução do Plano-Piloto, e levantadas algumas hipóteses sobre a congenialidade dessas vicissitudes. No primeiro capítulo \"Da Utopia e da Distopia\", o conceito de utopia será apresentado em comparação com o conceito renascentista de cidade-ideal, e o conceito de distopia em comparação com as sátiras utópicas e as anti-utopias, por meio de alguns exemplos da literatura, do cinema, das artes plásticas e do urbanismo. No segundo capítulo, \"Brasília, urna capital dos anos 50\", a ênfase é dada ao contexto político e econômico da guerra-fria, da emancipação das colônias européias, da fé no planejamento e . na industrialização e aos conceitos, métodos e desempenhos do Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek, do qual Brasília foi a meta-síntese. No terceiro capítulo « Os Construtores de Brasília, na utopia e na distopia\" são comparadas duas visões de mundo em confronto: a dos construtores e arquitetos da fase utópica de construção da nova capital e a dos construtores que atualmente dominam o mercado imobiliário em Brasília. No último capítulo, \"História da Arte Construtiva no Brasil como História de Brasília\", será apresentada uma tentativa de reflexão sobre as aspirações e as fragilidades em comum entre os projetos utópicos desenvolvi mentista, moderno e construtivo.