Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mellis, Luísa Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-31052023-161129/
|
Resumo: |
A potência da paisagem de Altinópolis, município no estado de São Paulo, se dá na relação estável, ainda que nem sempre equilibrada, entre seus recursos naturais e a exploração agrícola. Desde o início da colonização do território até o princípio do século XXI, esta relação fortaleceu gradualmente as conexões da população local com uma paisagem determinada por fatores físicos e sociais, e resiliente em certa medida. Na busca por maior equilíbrio entre forças naturais e ações antrópicas, a divisão do território entre zonas de preservação e zonas de intervenção não é suficiente. O entendimento da paisagem como relação cultural da humanidade com a natureza, parte de nossa identidade além de sobrevivência, é crucial para o desenvolvimento sustentável. Além disso, é necessário criar mecanismos para acompanhar a transformação da paisagem e poder atuar sobre ela conscientemente. Partindo-se do princípio de que paisagem é um conceito abstrato para a população em geral e também para as ordenanças públicas no Brasil determinou-se os elementos de configuração do território e relevantes para as dinâmicas locais a partir do levantamento de dados históricos, cartográficos e de campo. O trabalho identificou de que maneira estes elementos são reconhecidos pela população como valores da paisagem e estabeleceu-se unidades de paisagem dentro do município, entendidas como zonas de continuidade e coerência da paisagem, cada uma com suas próprias vicissitudes e com diferentes abordagens das questões da paisagem. O mapeamento e a descrição destes elementos foi um primeiro passo para torná-los menos abstratos e mais concretos, de maneira que possam ser incluídos em normativas de planejamento territorial, discussões sobre o impacto de intervenções e potencialidades territoriais. |