Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kinzo, Carla Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-19082019-123501/
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Resumo: |
Essa pesquisa analisa três dos filmes do diretor de cinema brasileiro Joaquim Pedro de Andrade: O padre e a moça (1965), Os inconfidentes (1972) e Guerra conjugal (1975). Tivemos em vista, para essas análises, as imagens melancólicas de nação que o diretor realiza a partir de uma ideia de trauma, que se funde à história do país. Estudamos, pois, como essas imagens nos filmes constroem uma representação do Brasil, feita de violência e repressão verificamos, para isso, como é expresso o contexto de realização dos filmes: a ditadura militar brasileira. Partimos da relação entre a fragmentação, tanto narrativa, quanto formal, que esses trabalhos propõem em relação a esses contextos, revisitando o conceito de melancolia, para associar a crise da representação com o processo histórico do país notadamente violento. Debruçamo-nos sobre os estudos de autores como Jeanne Marie Gagnebin, Jaime Ginzburg e Walter Benjamin para compor uma análise em mosaico dos filmes, nessa investigação sobre o desassossego da linguagem em nomear o passado. Ao nos aproximarmos dos três filmes também melancolicamente já que esse é o olhar que propomos nas análises, identificado como característica dos filmes reafirmamos nossa crença de que a linguagem não se rende ao impossível, à constatação de que o real é irrepresentável. |