Isolamento em ovos embrionados e cultura celular do vírus da Laringotraqueíte Infecciosa e a padronização de um PCR em Tempo Real para a detecção do gene ICP4 deste vírus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Parra, Silvana Hipatia Santander
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ILT
LTI
PCR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-20032017-142954/
Resumo: A Laringotraqueíte Infecciosa (LTI) é uma doença respiratória altamente contagiosa, que acomete principalmente galinhas, é causada por um Gallid herpesvirus tipo 1. As aves infectam-se através do trato respiratório e por via ocular, sendo as aves com infecção clínica as principais transmissoras do vírus. Outras fontes de transmissão são as aves com infecções latentes, materiais de cama e fômites contaminados. Os sinais clínicos geralmente aparecem entre 6 a 12 dias da exposição natural e em infecções experimentais entre 4 a 7 dias pós infecção (p.i). Na forma subclínica pode-se observar uma leve traqueíte mucoide, sinusite, conjuntivite, com morbidade variável e baixa mortalidade. Na forma severa, as aves apresentam depressão, dispneia, espirros, corrimento nasal, conjuntivite, expectoração de secreção sanguinolenta. A taxa de morbidade é alta, comprometendo 100% do lote e a mortalidade pode ocorrer em até 70% do plantel, embora taxas de 10 a 20% sejam as mais frequentes. O agente causador desta doença pode ser propagado na membrana corio-alantóide (MCA) de embriões de frango em desenvolvimento e replicado em células de rim de frangos adultos, como também, em uma variedade de células epiteliais de embrião como do rim, do fígado e do pulmão. Existem vários procedimentos para o diagnóstico da LTI como: a observação de sinais clínicos, a observação de lesões macroscópicas e lesões histopatológicas e o uso de técnicas moleculares como: RFLP, PCR e PCR em tempo real. Como a PCR em tempo real apresenta uma maior sensibilidade quando comparada com outros métodos de diagnóstico, permite quantificar o número de cópias amplificadas do genoma viral, assim como, a diferenciação da doença na fase aguda ou crônica, reduzindo o número de possíveis falsos positivos, esta foi usada para a detecção deste vírus. O objetivo deste trabalho foi isolar o VLTI em ovos embrionados, descrever as lesões macroscópicas causadas pelo vírus, detectar o vírus pela reação de PCR em tempo real, usando como alvo da reação o gene ICP4, padronizar uma reação de PCR em Tempo Real usando a glicoproteína E como alvo da reação e propor o seu uso no diagnóstico de rotina.