Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bartoletti, Carolina Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-08042022-144137/
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Resumo: |
Experiências de gestão participativa tem aumentado e, no caso da gestão de áreas naturais, revelado poder diminuir conflitos de uso e alguns tipos de impacto ambiental. Nesse estudo de caso realizado na Estação Experimental de Tupi, em Piracicaba/SP, foi proposta uma experiência de gestão participativa para o planejamento e o manejo de uma trilha de mountain bike. Esta área, também conhecida como Horto de Tupi, lida com uma demanda de uso por ciclistas de montanha da cidade de Piracicaba e entorno, o que gerou alguns impactos ambientais como a abertura de trilhas informais por ciclistas insatisfeitos com as trilhas oficiais da Estação dedicadas ao uso de pedestres. A mountain bike, ou ciclismo de montanha, é uma das atividades mais praticadas de recreação na natureza, e pode causar impactos socioambientais negativos como conflitos com usuários pedestres, a abertura de trilhas informais, erosão e dispersão de sementes de plantas invasoras. Contudo, apesar dos potenciais impactos negativos pode ocorrer também a valorização das áreas naturais por parte dos ciclistas, e consequentemente um melhor suporte político para a manutenção das mesmas. O objetivo desta pesquisa foi propor uma aproximação dos visitantes da Estação Experimental de Tupi com a gestão da área através do planejamento e manejo participativos de uma trilha para ciclismo de montanha. Inicialmente foram realizadas entrevistas presenciais a partir de questionários estruturados com visitantes da Estação - ciclistas e não ciclistas - para identificar a percepção de impactos sociais relacionados ao ciclismo, tais como os conflitos de uso. Essa etapa também buscou verificar o grau de intenção destas pessoas em se envolver em um processo de gestão participativa neste espaço público por elas utilizado para lazer. Todo o processo, desde as entrevistas, fase de planejamento e manejo, até a abertura oficial da trilha para uso teve a duração de um ano de setembro de 2017 a setembro de 2018 com encontros adicionais em 2019, após a abertura da trilha, para sua manutenção. Neste estudo de caso, a adesão dos visitantes ciclistas ao processo de gestão participativa foi baixa e esporádica, com poucos participantes e apenas um indivíduo que esteve presente na maioria dos encontros. A maioria da amostra de participantes (75,0%) compareceu a apenas um dos sete encontros de planejamento e manejo. É possível que o fato da proposta de gestão participativa ter partido de forma vertical a partir de um projeto acadêmico com endosso da equipe gestora da E.E. Tupi, e não como uma demanda espontânea dos ciclistas, tenha tornado baixa sua aceitação por parte dos mesmos. |