Quantificação de movimento cardíaco em imagens dinâmicas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Meyering, Wietske Ineke
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3142/tde-13112024-154341/
Resumo: Doenças em órgãos complexos como o coração requerem ferramentas de análise adequadas para o diagnóstico, terapia e acompanhamento do paciente. Avaliar a função do miocárdio, por exemplo, para decidir a terapia mais apropriada, implica em um cenário ideal, visualizar a dinâmica das paredes musculares cardíacas e quantificar o movimento e a força de contração regional das mesmas. Tomógrafos rápidos ou sincronizados permitem a investigação não-invasiva de cortes de estruturas dinâmicas. Contudo, informações verdadeiramente tridimensionais, como a variação volumétrica e contrações efetivas regionais não são fornecidas pelos equipamentos comerciais principalmente devido às dificuldades de segmentação 3D e acompanhamento automático de regiões. A deformação complexa que ocorre durante a contração e o relaxamento do ventrículo esquerdo fez com que pesquisadores assumissem simplificações ao interpretar o movimento do ventrículo. É comum modelar o ventrículo esquerdo com certas formas ou simetrias, como a de um elipsóide, com o intuito de estudar as suas mudanças geométricas. Estas considerações podem não ser válidas para ventrículos infartados ou isquêmicos. A quantificação apropriada do movimento cardíaco continua sendo um problema em aberto. O objetivo desta tese é a quantificação do movimento e função do ventrículo esquerdo em imagens de Medicina Nuclear, através de um método automático, sem modelar o ventrículo. O método estima o campo de vetores de velocidade (oufluxo óptico), baseado na análise de freqüência no espaço e no tempo, através das distribuições de Wigner-Ville e de Choi-Williams. A avaliação do método proposto foi realizada com imagens sintéticas através de movimentos de translação e de rotação e com um phantom matemático cardíaco, obtendo o campo de vetores de velocidade correspondente. Os resultados obtidos validam a presente proposta. Adicionalmente, os experimentos indicam a viabilidade do método ) ser utilizado em aplicações clínicas.