Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Bruno Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-15102018-113337/
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Resumo: |
Este trabalho mede o impacto econômico que as mudanças climáticas projetadas para as regiões brasileiras podem ter até o final do século. Em particular, estima o impacto direto que essa mudança no padrão climático terá sobre a produtividade das principais culturas agrícolas do país e o impacto indireto dessas mudanças na economia brasileira como um todo. Ademais, constrói um índice de vulnerabilidade que permite detectar quais são as regiões brasileiras mais vulneráveis em termos de mudanças climáticas para o período estudado. Por fim, utiliza metodologia proposta na literatura a fim de tratar da incerteza dos resultados de maneira explícita. A análise é realizada com dados de soja, cana-de-açúcar, milho, feijão café e laranja entre 1994 e 2015. Essas culturas representam cerca de 82% área de cultivo agrícola do país. Além disso, o modelo inter-regional de EGC usa os dados mais recentes disponíveis em sua calibragem e capta a interdependência regional dos 27 Estados brasileiros. Por fim, o trabalho usa as projeções para o padrão regional de mudanças climáticas fornecido pelo 5º Assessment Report do IPCC (AR5). Os resultados apontam para um impacto econômico bastante heterogêneo entre as regiões brasileiras. Em termos diretos, as perdas agrícolas totais até o final do século variam de 9,7% a 55,6% do PIB brasileiro até o final do século. Sob o aspecto regional, os Estados que apresentam maiores perdas são São Paulo, Paraná e Minas Gerais em todos os cenários. Os impactos de 2ª ordem derivados dessas perdas de produtividade variam de R$2,2 trilhões à R$ 9,2 trilhões a depender dos cenários e se estão mais concentrados nos Estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. |